sexta-feira, 9 de agosto de 2013

XXII COBRAC

XXII CONGRESSO BRASILEIRO DE CIRURGIA E TRAUMATOLOGIA 

BUCO-MAXILO-FACIAL

De 20 a 24 de agosto de 2013.


caros leitores,


É com prazer que venho anunciar o maior evento de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Brasil, o COBRAC, um evento extremamente respeitado no meio científico.

Na sua vigésima segunda edição, que ocorrerá na Cidade Maravilhosa entre os dias 20 e 24 de agosto de 2013, no Windsor Barra Hotel, o evento conta com uma programação científica repleta de novidades e palestrantes muito bem conceituados. Os destaques do evento são o Transplante de Face, a Endoscopia Cirúrgica, a Navegação Transoperatória, novidades em Biomateriais, além de atividades pré-congresso e paralelas, como os Simpósios da SORG, da ITI, da AOCMF, da IBRA e de Planejamento Virtual em Cirurgia Ortognática, um curso da PROMM e os seguintes Workshops:

- Fixação de Fratura de Côndilo Cirurgicamente Assistida
- Artroscopia da ATM
- Manejo das Vias Aéreas
- Suporte Básico de Vida
- Cirurgia Guiada para Implantes

Haverá também um Ciclo Básico de Atualização, voltado para o público acadêmico, onde serão ofertadas palestras sobre temas básicos em CTBMF, que são indispensáveis para qualquer Cirurgião.

Além disso, haverá no dia 21, das 15 horas às 17:30 uma sessão de Gastronomia e Enologia... "só pra descontrair".

A Agência de Turismo (GAP Tour) conta com uma diversidade de atividades extra-congresso para os congressistas e acompanhantes. São pacotes de passeios com preços variados afim de gerar entretenimento para o congressista desfrutar da maravilhosa Rio de Janeiro, como visitas ao Corcovado e ao Pão de Açúcar.


Aproveitamos o ensejo para convidá-los a assistir aos nossos trabalhos científicos que serão apresentados durante o Congresso. Todos estão classificados na categoria Painel Acadêmico e ainda não estão com as datas e horários divulgados, mas em breve o faremos. Confiram (o apresentador está marcado com asterisco):

- Fraturas dos Côndilos Mandibulares em Pacientes Pediátricos: Relato de Caso com Tratamento Conservador, dos autores: Adriano Lima Garcia*, Rodrigo Toscano de Brito, Priscila Hawana Alves da Silva, José Wilson Noleto, Julierme Ferreira Rocha.

- Avaliação da Espessura do Ramo Mandibular em Pacientes com Prognatismo e Retrognatismo Mandibular: Influência na Osteotomia Sagital, dos autores: Rodrigo Toscano de Brito*, Adriano Lima Garcia, Sócrates Tavares, Marcos Antônio Faria de Paiva, José Wilson Noleto.

- Abordagem Contemporânea do Ameloblastoma Unicístico: Relato de Caso, dos autores: Rodrigo Toscano de Brito*, Adriano Lima Garcia, Sócrates Tavares, Marcos Antônio Faria de Paiva, José Wilson Noleto, Julierme Ferreira Rocha.

- Lábio Duplo: Relato de Caso, dos autores: Manoel Roque Paraíso Santos Filho*, Paulo Almeida Júnior.


Durante o COBRAC haverá a seleção para a cidade sede do evento em 2017, além da divulgação das cidades sedes do ENNEC (Encontro Norte-Nordeste de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial) 2014, COPAC (Congresso Paulista de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial) 2014 e COBRAC 2015 (os três maiores eventos de CTBMF do Brasil) e a votação para o Presidente do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do próximo biênio.

É um momento singular da nossa vida profissional-científica. Desejamos, com a participação no congresso e a apresentação dos trabalhos, ganhar o devido reconhecimento no meio científico da nossa especialidade, pois arriscamos dizer que nós seremos o futuro do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial e nossa história começa agora.



O dia está chegando. Nos veremos em breve, com fé em Deus, no XXII COBRAC!



Lembrete: as aulas do Grupo de Estudos terão início no dia 17 de agosto de 2013, e ocorrerão na sala de estudos da biblioteca da UNIT do Campus Centro. Serão ministradas as duas primeiras aulas: Tratamento Inicial ao Paciente Traumatizado e Princípios de Cirurgia e Técnica Cirúrgica. Gostaríamos de dar as boas vindas aos acadêmicos Ericksom Wendell e Lucas Tenório que acompanharão as aulas do GEC-CTBMF-HUSE. A presença de vocês só tem a acrescentar no nosso conhecimento científico. Obrigado pelo interesse e participação. Nos veremos dia 17, sem falta!

Um grande abraço a todos e fiquem com Deus!

Escrito por:
Adriano Lima Garcia

  Estudante de Odontologia da Universidade Tiradentes (UNIT)

 Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral pela ABO-SE

Estagiário do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe

  Estudante do Curso de Atualização em CTBMF do Capítulo IV do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial 

Sócio da Arbeitsgemeinschaft für Osteosynthesefragen - Craniomaxillofacial (AO-CMF)
Monitoria em Estomatologia




Priscila Hawana Alves da Silva

  Estudante de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)

  Estudante do Curso de Atualização em CTBMF do Capítulo IV do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial    

Socorrista do PAPS do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)

Monitoria em Escultura Dental

Monitoria em Dentística I

Monitora de Estomatologia


&


Lucas Barreto da Silva

Estudante de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Estagiário do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe

Membro do Centro Acadêmico de Odontologia da UFS


&


Lucideval Ribeiro dos Santos

Estudante de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Estagiário do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Osteonecrose dos Maxilares por uso de Bifosfonatos

Saudações, queridos leitores!

É com prazer que eu retorno às atividades do nosso blog, após um curto período sem publicações.

Hoje trago para vocês algo muito comum atualmente. Escrevi agora de manhã baseado nas informações da American Association of Oral and Maxillofacial Surgeons (AAOMS).

Trata-se do assunto ''Osteonecrose dos Maxilares por uso de Bifosfonatos''.

Divirtam-se!

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A expectativa de vida é definida como “o número médio dos anos que um grupo de indivíduos nascidos no mesmo ano pode esperar viver, se mantidas, desde o seu nascimento, as taxas de mortalidade observadas no ano de observação”, além de ser um indicador de qualidade de vida.

O Japão é o país que, atualmente, apresenta a maior expectativa de vida no mundo (82,73 anos). O Brasil apresenta uma média de 75,04 anos e está em 88º colocado no ranking mundial.

Com o aumento da expectativa de vida numa determinada localidade, ocorre obviamente um aumento na quantidade de idosos. Esse dado é importante para alertar os profissionais de saúde para os devidos cuidados com o paciente geriátrico. A pirâmide etária no Brasil está passando por um período de transição para uma pirâmide invertida, ou seja, em breve haverá maior número de idosos do que adultos ou jovens.

Os pacientes geriátricos apresentam uma série de peculiaridades como mudanças nas funções orgânicas próprias da idade além de uma maior frequência e presença de condições patológicas sistêmicas e locais.

É fundamental conhecer detalhadamente a fisiologia humana no paciente idoso para que possamos trata-lo adequadamente. Além disso, esses pacientes podem fazer uso de vários medicamentos devido a sua condição física/ psicológica possivelmente debilitada e alguns processos patológicos concomitantes, o que dificulta a decisão da melhor conduta terapêutica.

Para obtermos sucesso no tratamento aos pacientes geriátricos é indispensável realizar uma anamnese detalhada para se estabelecer o correto diagnóstico e conduta, sem correr riscos de intercorrências que, nesses pacientes, pode resultar em consequências catastróficas. 

Lembre-se: a anamnese é a base para o correto diagnóstico. Se a anamnese falhar o diagnóstico estará, muito provavelmente, errado e o tratamento não será o certo, podendo causar outros problemas mais graves.

Alguns artigos científicos relatam uma série de complicações, incluindo óbito, no atendimento a pacientes idosos em odontologia. Portanto, o Cirurgião Dentista deve conhecer profundamente a fisiopatologia do envelhecimento e a terapêutica medicamentosa nos pacientes idosos para evitar interações medicamentosas, que podem ser fatais.

Esta matéria tem o objetivo de esclarecer os leitores sobre o que são fármacos Bifosfonatos e relatar a repercussão destes fármacos no organismo.

O que são Bifosfonatos?


Os Bifosfonatos são uma classe de medicamentos que previnem a perda de massa óssea.


Alguns autores relatam que determinados Bifosfonatos de alta potência usados por via endovenosa têm o potencial de modificar a progressão de doenças malignas, especialmente câncer de mama e próstata. Quando usados por via oral, os bifosfonatos são usados para tratamento de osteoporose, Doença de Paget e outras condições associadas à fragilidade óssea.

Exemplo de Bifosfonato: Alendronato Sódico. 


Os bifosfonatos agem regulando a atividade osteoclástica, que são células ósseas responsáveis pela reabsorção e remodelação óssea, prevenindo, desta forma, a “perda óssea”. São usados com muita frequência em pacientes do gênero feminino com idade avançada.


A FDA (Food and Drug Administration) aprovou recentemente uma nova classe de drogas chamada de Anticorpos Monoclonais (Denosumab®) para o tratamento de osteoporose em mulheres pós-menopausa com alto risco de fraturas ósseas e para reduzer a fragilidade óssea ou sua perda em pacientes com câncer. No entanto esta droga tem um potencial parecido para desenvolver osteonecrose, como os bifosfonatos.

Quais são seus efeitos nos ossos maxilares?


Os bifosfonatos podem causar necrose óssea nos ossos maxilares. Sua causa ainda é desconhecida.

O Osso Normal e com Osteoporose. 
Fonte: http://clinicaviaoral.com.br/userfiles/image/bisfosfanato.jpg

Os sintomas incluem: exposição óssea, dor localizada, inflamação dos tecidos periodontais e 
mobilidade ou perda precoce de dentes.

Osteonecrose na mandíbula. 


A osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bifosfonatos, no entanto, é frequentemente identificada quando há exposição óssea na cavidade oral.

Osteonecrose na maxila. 

A melhor forma de prevenir esse problema é evita-lo.

Quais são os fatores de risco para o desenvolvimento da osteonecrose dos maxilares associada ao uso de bifosfonatos?


1 – Pacientes que fazem uso de bifosfonatos: é a razão mais comum para o desenvolvimento da doença, mas os fatores determinantes são a dose e a duração da terapia. Os bifosfonatos usados por via endovenosa são muito mais potentes do que os usados via oral, isso significa que o primeiro aumenta consideravelmente o risco de osteonecrose dos ossos maxilares por bifosfonatos.

2 – Duração do tratamento com bifosfonatos: parece haver uma estreita relação entre a duração do tratamento e o risco de desenvolvimento de osteonecrose dos maxilares.

3 – Procedimentos Odontológicos: cirurgias dento-alveolares e periodontais, além de instalação de implantes dentários osseointegrados são procedimentos de risco para desenvolver osteonecrose dos maxilares em pacientes que fazem uso de bifosfonatos.

Os estágios da Osteonecrose dos Maxilares Associada ao uso de Bifosfonatos


No primeiro estágio da doença é possível observar exposição óssea sem relação com doença ou inflamação dos tecidos moles adjacentes ao osso.

No segundo estágio notam-se áreas de exposição óssea com dor acompanhada de inflamação ou infecção dos tecidos moles e duros.

No terceiro estágio, considerado o mais avançado da doença, o sinal mais significante é a fratura óssea. Além disso, tem-se uma extensa exposição óssea junto com inflamação ou infecção dos tecidos moles e duros.

O que pode ser feito para prevenir a Osteonecrose dos Maxilares por Bifosfonatos?


Realizar uma consulta prévia ao Cirurgião Dentista, antes de começar o tratamento com Bifosfonatos.



O Cirurgião Dentista em sua anamnese deve questionar o motivo do uso da medicação, a duração do tratamento, a forma de administração do fármaco e a dose. Além disso, deve alertar e motivar o paciente quanto aos cuidados com a higiene oral e o auto-exame da cavidade oral regularmente. O diagnóstico precoce permite ao profissional e ao paciente um tratamento mais efetivo, rápido e com uma melhora significativamente melhor.

Como é o tratamento nesses casos?


O tratamento pode incluir irrigação e enxágue com soluções antimicrobianas, antibióticos para controlar a infecção e, em casos mais avançados, a remoção das zonas necróticas ósseas, além de uma série de condutas que se mostram bastante eficazes na redução da sintomatologia dolorosa e da irritação tecidual, utilizando próteses ou protetores teciduais.



O Cirurgião Buco-Maxilo-Facial é o profissional da saúde com experiência e habilidades necessárias para o tratamento e prevenção da Osteonecrose dos Maxilares por Bifosfonatos.




Espero que, com essa matéria, várias dúvidas tenham sido esclarecidas.

Um grande abraço e fiquem com Deus!

Escrito por:
Adriano Lima Garcia

  Estudante de Odontologia da Universidade Tiradentes (UNIT)
 
 Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral pela ABO-SE

Estagiário do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe

  Estudante do Curso de Atualização em CTBMF do Capítulo IV do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial 

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Programa de Aulas do GECCTBMF-HUSE 2013


Caros leitores,

Com grande prazer venho anunciar-vos a programação científica das aulas que serão ministradas pelo Grupo de Estudos Científicos em Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe neste ano.

Serão aulas voltadas para a Cirurgia do Trauma Maxilo-Facial, portanto, neste ano não teremos outras modalidades como Patologia Oral e Maxilofacial ou Tratamento das Deformidades Dentofaciais. Apesar disso, prometemos inserir estes temas no ano que vem para que todos desfrutem do conhecimento em todas as áreas da nossa especialidade.





Confira abaixo nossas aulas:

·         Tratamento Inicial ao Paciente Traumatizado

§  Lucas da Silva Barreto

·         Princípios e Técnica Cirúrgica

§  Adriano Lima Garcia

·         Exames de Imagem em Traumatologia Maxilofacial

§  Lucideval Ribeiro dos Santos / Manoel Roque Paraíso Santos Filho

·         Exames Laboratoriais e Dieta no Paciente Cirúrgico

§  Lucideval Ribeiro dos Santos / Adriano Lima Garcia

         ·       Anestesia Local na Região Buco-Maxilo-Facial

§  Manoel Roque Paraíso Santos Filho

  
            ·        Terapêutica Medicamentosa para o Trauma Maxilofacial

§  Lucas da Silva Barreto

·         Infecções Odontogênicas e Maxilofaciais

§  Manoel Roque Paraíso Santos Filho

·         TCE para o Cirurgião Bucomaxilofacial

§  Lucas da Silva Barreto

·         Noções de Oftalmologia para o Cirurgião Bucomaxilofacial

§  Adriano Lima Garcia

·         Noções de Otorrinolaringologia para o Cirurgião Bucomaxilofacial

§  Lucideval Ribeiro dos Santos

·         Noções de Balística

§  Lucideval Ribeiro dos Santos

·         Manejo dos Ferimentos em Tecido Mole

§  Manoel Roque Paraíso Santos Filho / Lucideval Ribeiro dos Santos

      Métodos de Imobilização e Fixação em Cirurgia Maxilofacial

§  Adriano Lima Garcia

             Fraturas Dento-alveolares

§  Manoel Roque Paraíso Santos Filho / Lucas da Silva Barreto
·        
             Fraturas de Mandíbula

§  Lucideval Ribeiro dos Santos / Lucas da Silva Barreto

·         Fraturas de Maxila

§  Lucas da Silva Barreto / Adriano Lima Garcia

·         Fraturas Nasais

§  Lucas da Silva Barreto

·         Fraturas do Complexo Zigomaticorbital

§  Adriano Lima Garcia

·         Fraturas de Seio Frontal

§  Manoel Roque Paraíso Santos Filho

·         Fraturas Panfaciais

§  Adriano Lima Garcia

·         Acessos Cirurgicos ao Esqueleto Facial


§  Adriano Lima Garcia / Lucas da Silva Barreto / Lucideval Ribeiro dos Santos / Manoel Roque Paraíso Santos Filho



Para melhor conforto, as aulas serão avisadas uma semana antes de serem ministradas, mas ocorrerão na ordem supracitada.




Os interessados podem nos procurar pelas redes sociais.





Grande abraço e fiquem com Deus!

Escrito por:
Adriano Lima Garcia

  Estudante de Odontologia da Universidade Tiradentes (UNIT)

 Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral pela ABO-SE

Estagiário do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe

  Estudante do Curso de Atualização em CTBMF do Capítulo IV do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial 

Monitoria em Estomatologia




Priscila Hawana Alves da Silva

  Estudante de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)

  Estudante do Curso de Atualização em CTBMF do Capítulo IV do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial    

Socorrista do PAPS do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)

Monitoria em Escultura Dental

Monitoria em Dentística I

Monitora de Estomatologia


&


Lucas Barreto da Silva

Estudante de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Estagiário do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe

Membro do Centro Acadêmico de Odontologia da UFS


&


Lucideval Ribeiro dos Santos

Estudante de Odontologia da Universidade Federal de Sergipe (UFS)

Estagiário do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Amamentação e os benefícios no desenvolvimento bucal


"Amamentaçao é um ato de amor e os benefícios da amamentação são infinitos e incontestáveis.
A ORTHOMAIA estimula e apóia o ato de amamentar, não só pelo desenvolvimento da afetividade que este ato produz mas também pelos benefícios que ele traz ao desenvolvimento respiratório e bucal das crianças.
Amamentar é muito mais do que simplesmente deixar seu bebê satisfeito. Os benefícios ao pequeno e a mamãe são incalculáveis.
Em 10 pontos, vamos dar uma dimensão de como esse ato pode favorecer o desenvolvimento dos dois. A amamentação adequada reforça o vínculo entre mãe e filho."*

Confira a matéria completa no site da Clínica Orthomaia: http://www.orthomaia.com.br/?pag=textos&idtexto=56&idcoluna=11

Para mais dúvidas sobre tratamento ortodôntico e ortopédico facial, acesse: http://www.orthomaia.com.br

*Todos os direitos reservados à Orthomaia.

terça-feira, 9 de abril de 2013

Abordagem das Fraturas dos Ossos Nasais

Queridos leitores, 

É com muito carinho que voltamos a escrever no nosso tão amado blog.

Esperamos que tenham sentido nossa falta e que estejam alegres por nossa volta. Sei que foram somente algumas semanas, mas esse blog realmente já faz parte do nosso cotidiano e ficar afastado dele nos deixa ansiosos para escrever novamente.

Sendo assim, espero que aproveitem a nossa nova matéria, que trata de um tema muito comum no cotidiano dos pronto-socorros para o Cirurgião Buco-Maxilo-Facial.

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O nariz, devido a sua projeção mais anterior à face, tem um alto índice de traumatismos, levando seus ossos a ocuparem o primeiro lugar do pódio estatístico das fraturas de ossos faciais.

Além de ser um dos responsáveis pela respiração e o olfato, também é o órgão responsável pela expressão de diversos aspectos da nossa personalidade.



O traumatismo nasal pode resultar em grandes perdas estéticas e, principalmente funcionais, como a anosmia (ausência total de olfato).

Se as fraturas nasais forem tratadas imediatamente, na maioria das vezes temos um resultado bastante satisfatório, enquanto que se seu tratamento for tardio, há uma grande possibilidade de ocorrer uma deformidade de difícil tratamento, resultando em distúrbios funcionais importantes na fisiologia respiratória.

Assim sendo, o Cirurgião Buco-Maxilo-Facial tem um papel fundamental no reestabelecimento da função nasal dos pacientes que sofreram traumatismo nasal, devolvendo-lhe, consequentemente, a estética facial, ao reposicionar adequadamente os cotos ósseos fraturados, seja por redução fechada ou aberta.

Para poder trabalhar na área nasal, é imprescindível o conhecimento profundo das estruturas anatômicas do nariz.



O exame clínico de inspeção e palpação, em conjunto com a história do trauma (agente traumático, direção e intensidade do impacto), tornam-se o principal fator para o correto diagnóstico. Para complementar, solicita-se os exames de imagem que irão ajudar no diagnóstico e no planejamento do tratamento.

Durante o exame de inspeção pode-se encontrar escoriações, abrasões, lacerações de tecidos moles, equimose periorbital geralmente bilateral, hiposfagma, desvio ou afundamento da pirâmide nasal (podendo estar mascarados por hematoma e edema), epistaxe e telecanto traumático.

À palpação, pode-se notar irregularidade e movimentação óssea, bem como crepitação e enfisema subcutâneo. A rinoscopia deve ser feita de forma sistemática a fim de complementar a palpação.

Os exames de imagem mais comumente solicitados são a radiografia de Waters direta ou reversa e a projeção lateral para ossos próprios nasais. A tomografia computadorizada é usada em casos de outras fraturas faciais associadas, portanto sem indicações para fraturas isoladas dos ossos nasais.



O tratamento consiste em redução com reposição dos fragmentos fraturados na posição anatômica e imobilização (normalmente durante sete dias) no período de consolidação.

A redução pode ser fechada por meio de manipulação com instrumentos intranasais, ou aberta, quando há necessidade de expor o foco da fratura ou que este já esteja exposto por lesão aos tecidos moles.

Para isso, uma boa técnica anestésica é preconizada. Em adultos, as fraturas nasais mais simples podem ser tratadas sob anestesia local. Entretanto, nos casos de fraturas cominutivas ou em crianças, ou até mesmo em adultos não cooperativos, está indicada a cirurgia sob anestesia geral.

Na técnica da redução sob anestesia local, pode-se utilizar a lidocaína a 1% ou 2% associada ao vasoconstrictor epinefrina 1:100.000. Realiza-se uma técnica anestésica infiltrativa dos nervos infra-orbitais,  dos nervos supra e infratrocleares e na base da columela.

Os instrumentos mais utilizados na técnica fechada são um elevador de submucosa ou uma pinça Kelly grande curva protegidos por um tubo de borracha nas extremidades para evitar danos à mucosa. No entanto, existem pinças especiais para estes fins, tais quais a pinça de Asch e a de Walsham.



Existem vários tipos de imobilização nasal. Alguns usam gesso embebido numa gaze que é colocada sob o nariz ou placas maleáveis de alumínio. Outros preferem o tamponamento nasal anterior com gaze vaselinada. Outros ainda preferem associar essas duas técnicas. De qualquer forma, o tamponamento deve ser retirado em 24 horas, nos casos mais simples, podendo ficar de dois a três dias nos casos mais complicados e com fratura de septo.

A redução aberta, feita sob anestesia geral, é realizada com uma exorrinoincisão da columela e das rimas narinárias que irá promover um deglove nasal, permitindo acesso adequado para todo o esqueleto nasal e toda a porção cartilaginosa. Pode-se ainda usar um acesso por uma laceração do tecido mole perinasal ou os acessos coronais, quando há necessidade de acesso direto aos fragmentos. Opta-se a fixação interna rígida num sistema de placas e parafusos de 1,3 mm.

O tamponamento nasal posterior é utilizado nos casos de epistaxes intensas, incontroláveis casos se empregue somente o tamponamento nasal anterior. Para a realização do tamponamento nasal posterior utiliza-se um tampão feito com gaze ou até mesmo com uma sonda vesical, onde se bloqueará o sangramento tamponando a região das coanas nasais.
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Espero que tenham gostado da matéria. 

Para redigi-la, utilizei como fonte de consulta dois livros. São eles:

Odontologia Hospitalar, do Waldyr Antônio Jorge da USP



E o...

Tratado de Cirurgia Bucomaxilofacial, do Ronaldo de Freitas da Santa Casa de São Paulo.



Um grande abraço a todos e fiquem com Deus!

Escrito por:
Adriano Lima Garcia

  Estudante de Odontologia da Universidade Tiradentes (UNIT)
 
 Aperfeiçoamento em Cirurgia Oral pela ABO-SE

Estagiário do Serviço de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial do Hospital de Urgências de Sergipe

  Estudante do Curso de Atualização em CTBMF do Capítulo IV do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial 





Priscila Hawana Alves da Silva

  Estudante de Odontologia do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)

  Estudante do Curso de Atualização em CTBMF do Capítulo IV do Colégio Brasileiro de Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial    

Socorrista do PAPS do Centro Universitário de João Pessoa (UNIPÊ)